Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
06/06/1995 |
Data da última atualização: |
16/03/2009 |
Autoria: |
BARRICHELO, L. E. G. |
Título: |
O uso da madeira de eucalyptus saligna Smith na obtenção de celulose pelo processo bissulfito-base magnésio. |
Ano de publicação: |
1971 |
Fonte/Imprenta: |
1971. |
Páginas: |
85 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba. |
Conteúdo: |
O presente trabalho teve por objetivo o estudo da producao, em laboratorio, de celulose bissulfito, tendo como base o magnesio e utilizando madeira de Eucalyptus saligna Smith com 5 anos de idade. O projeto experimental obedeceu ao esquema fatorial 2x2x2 para temperatura maxima de cozimento, tempo a temperatura maxima e concentracao do licor de cozimento em termos de SO2 total. Foram determinados a densidade basica, dimensoes das fibras e composicao quimica quantitativa, da madeira utilizada no trabalho. Na celulose resultante dos cozimentos foram determinados os rendimentos bruto e depurado, percentagem de rejeitos e numero de Kappa. A refinacao da celulose foi feita em Moinho Jokro-Muhle a 150 rpm e consistencia de 6%. Para a realizacao dos ensaios fisico-mecanicos a celulose foi transformada em folhas no formador Koethen-Rapid e as seguintes propriedades foram investigadas: resistencia a tracao, resistencia ao arrebentamento e resistencia ao rasgo. Para cada propriedade fisico-mecanica foram estabelecidas equacoes de regressao em funcao do grau de refinacao. As celuloses obtidas foram comparadas para cada uma das propriedades fisico-mecanicas em niveis de refinacao de 30, 45 e 60oSR. Da discussao dos resultados podem ser tiradas as conclusoes seguintes: 1) O aumento da temperatura diminuiu o rendimento em celulose e sua resistencia fisico-mecanica. Apesar do pH relativamente alto que pode ser empregado quando o licor bissulfito tem como base o magnesio e recomendavel o emprego de temperaturas mais baixas para a obtenção de rendimentos elevados e celulose mais resistente. Tendo sido constatado ser a temperatura - a principal variavel do cozimento, recomenda-se um controle rigoroso da mesma. 2) O tempo otimo de cozimento depende principalmente da temperatura maxima estando ambas as variaveis relacionadas entre si. Assim sendo, para se conseguir resultados semelhantes, quanto maior a temperatura menor deve ser o tempo a temperatura maxima. Esse aspecto do processo deve ser observado para evitar a degradacao excessiva da celulose do que decorre uma diminuicao na sua resistencia fisico-mecanica. 3) O tempo de cozimento ate a temperatura maxima de tres horas mostrou ser suficiente para a penetracao completa dos cavacos pelo licor de cozimento, tempo esse que pode ser abreviado se for utilizada pressao conseguida atraves de um gas inerte num tratamento de pre-impregnacao. 4) A concentracao de SO2 total, dentro dos niveis estudados, nao mostrou influenciar significativamente os rendimentos em celulose. Por outro lado teve influencia sobre os teores de rejeitos, numero de Kappa e resistencias fisico-mecanicas. 5) As influencias das variaveis estudadas se fizeram sentir de forma decrescente na ordem seguinte: temperatura maxima, tempo a temperatura maxima e concentracao de SO2 total. 6) Os melhores resultados em termos de rendimento bruto, rendimento depurado, percentagem de rejeitos, resistencias a tracao, resistencia ao arrebentamento e resistencia ao rasgo foram conseguidas respectivamente atraves dos tratamentos 1 (T1 t1 C1), 5 (T1 t1 C2), 8 (T2 t2 C2), 5, 5 e 7 (T1 t2 C2) onde T1 = 155oC, T2 = 165oC, t1 = 1h, t2 = 2h, C1 = 4%SO2 e C2 = 6%SO2 total. Com base nos resultados deve-se optar pelo esquema de cozimento que melhores resultados tragam para o objetivo desejado (rendimento, resistencia fisico-mecanica ou ambos). 7) As celuloses apresentaram velocidades de refinacoes elevadas quando compradas a celulose sulfato e tanto maior quanto menor o numero de Kappa. 8) Houve predominancia de equacoes de natureza cubica quando as propriedades fisico-mecanicas da celulose foram relacionadas com o grau de refinacao. 9) A madeira de Eucalyptus saligna Smith se presta convenientemente como materia-prima para a producao de celulose pelo processo magnefita nao devendo apresentar problemas nos cozimentos de cavacos e processamento das celuloses obtidas industrialmente. MenosO presente trabalho teve por objetivo o estudo da producao, em laboratorio, de celulose bissulfito, tendo como base o magnesio e utilizando madeira de Eucalyptus saligna Smith com 5 anos de idade. O projeto experimental obedeceu ao esquema fatorial 2x2x2 para temperatura maxima de cozimento, tempo a temperatura maxima e concentracao do licor de cozimento em termos de SO2 total. Foram determinados a densidade basica, dimensoes das fibras e composicao quimica quantitativa, da madeira utilizada no trabalho. Na celulose resultante dos cozimentos foram determinados os rendimentos bruto e depurado, percentagem de rejeitos e numero de Kappa. A refinacao da celulose foi feita em Moinho Jokro-Muhle a 150 rpm e consistencia de 6%. Para a realizacao dos ensaios fisico-mecanicos a celulose foi transformada em folhas no formador Koethen-Rapid e as seguintes propriedades foram investigadas: resistencia a tracao, resistencia ao arrebentamento e resistencia ao rasgo. Para cada propriedade fisico-mecanica foram estabelecidas equacoes de regressao em funcao do grau de refinacao. As celuloses obtidas foram comparadas para cada uma das propriedades fisico-mecanicas em niveis de refinacao de 30, 45 e 60oSR. Da discussao dos resultados podem ser tiradas as conclusoes seguintes: 1) O aumento da temperatura diminuiu o rendimento em celulose e sua resistencia fisico-mecanica. Apesar do pH relativamente alto que pode ser empregado quando o licor bissulfito tem como base o magnesio e recomendavel o em... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Celluloses. |
Thesagro: |
Celulose; Eucalyptus Saligna; Madeira. |
Thesaurus Nal: |
wood. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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